Mestre, como faço para não me aborrecer, com as pessoas? Algumas falam demais, falam de nossa vidas, gostam de fazer intriga, fofoca, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Fico magoado com as que mentirosas. Sofro com as que caluniam".
- "Pois viva como as flores!", advertiu o mestre. - "Como é viver como as flores?" Perguntou o discípulo. - "Repare nestas flores", continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. "Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores."
terça-feira, 16 de junho de 2009
“Outono é outra primavera, cada folha uma flor.” Albert Camus
domingo, 14 de junho de 2009
Procuro uma alegria uma mala vazia do final de ano e eis que tenho na mão — flor do cotidiano — é vôo de um pássaro é uma canção.
Uma flor nasceu na rua! Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço de tráfego. Uma flor ainda desbotada ilude a polícia, rompe o asfalto. Façam completo silêncio, paralisem os negócios, garanto que uma flor nasceu.
Sussurros , doces palavras Amor entre almas bocas de transbordantes beijos Elixir dos deuses camisa verde , rosa vermelha Jardim do Éden Canções ao pé do ouvido pedaços do paraíso abraços ,sorrisos e carícias Jardim das delícias.
Preferir uma flor à outra, revela um pouco da personalidade. Por exemplo, a violeta é preferida pelos tímidos; a rosa, pelos românticos; a orquídea, por quem busca a perfeição; o cravo, pelas pessoas dinâmicas; o jasmim, por pessoas que valorizam a inteligência; a margarida, por pessoas que valorizam a lealdade; a flor-de-cacto, pessoas independentes; flor-de-ipê, pessoas espontâneas e alegres; a verbena, é a escolha dos otimistas.
Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, O Homem irá ver que dinheiro não se come! (Provérbio Indígena)