Brindemos, todas as manhãs, meu amor, com um tilintar de rosas, ora brancas, ora carmim, ora singelamente rosa. Que símbolos melhor alinhavados Para o bordado do amor Poderia no mundo haver Que os motivos da rosa: Cor em choque, rubros beijos, Alvos, raros pássaros Que às vezes pousam em meu jardim. Que outras formas mais completamente Revelariam o que sentimos, este amor Em cores tantas, em múltiplas instâncias: Rosa dos ventos em caprichos de lua Ora a negar-nos, ora a nos conceder Por inteiro o seu perfume, a sua face. Brindemos, pois, amantes, Com o mais fino licor das rosas, Tão finitas & sempre vivas, Tão óbvias & super novas, Tão dolorosamente espinho E ainda amorosamente rosas: Eis o amor Em sua mais irretocável metáfora – O resto são prosas.
Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, O Homem irá ver que dinheiro não se come! (Provérbio Indígena)
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