Ergo uma rosa, e tudo se ilumina Como a lua não faz nem o sol pode: Cobra de luz ardente e enroscada Ou vento de cabelos que sacode.
Ergo uma rosa, e grito a quantas aves O céu pontuam de ninhos e de cantos, Bato no chão a ordem que decide A união dos demos e dos santos.
Ergo uma rosa, um corpo e um destino Contra o frio da noite que se atreve, E da seiva da rosa e do meu sangue Construo perenidade em vida breve.
Ergo uma rosa, e deixo, e abandono Quanto me dói de mágoas e assombros. Ergo uma rosa, sim, e ouço a vida Neste cantar das aves nos meus ombros.
José Saramago
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
jardim sem flor entre as páginas do livro a rosa e sua cor Alice Ruiz
domingo, 20 de janeiro de 2013
Vesti meu vestido mais bonito, me impregnei de lavanda e coragem... Eu sorri o mais belo dos sorrisos, no espelho rubro púrpura; comecei o meu feitiço ajeitei o penteado mais lindo. Desliguei o senso o crítico no colo um belo crucifixo, ofuscante. Fiz um pacto com os lábios e o destino. Ela veio a deslizar da pálpebra para compor junto a mais bela face que eu pude alcançar. Anestesiada feiticeira, enfeitiçada quem compões é minha alma ela se desfaz se não blasfemar. Enchi-me de lavanda me impregnei com coragem, de uma lágrima dei meu ultimo rubro sorriso despi o meu mais belo vestido em seus lábios dei meu ultimo suspiro. Devaneio, desvarios. Amanda Lebassy
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
"Pelo amor de uma rosa, o jardineiro é servo de mil espinhos." Provérbio turco
Há tempos, vivia uma linda princesa chamada Damang que amava perfumes. Ela, junto às suas aias, pesquisava diferentes flores e plantas para extrair perfumes. Estava sempre muito cheirosa experimentando seus perfumes enquanto entretia, à noite, seus pretendentes. Infelizmente ela adoeceu. Os médicos palacianos foram convocados para atendê-la mas nada conseguiram quanto à sua cura. Ela faleceu de mal desconhecido e foi enterrada no jardim do palácio. Uma semana mais tarde, uma estranha planta cresceu no local onde havia sido enterrada. Das plantas nasceram flores brancas amareladas que espalhavam sua fragrância durante a noite. O povo do local se lembrando da Princesa Damang passou a chamar a planta de Dama de Noche, em sua honra.
A dama-da-noite é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e muito popular devido ao aroma inebriante de suas flores.
Nomes Populares: Dama-da-noite, Coerana, Coirana, Flor-da-noite, Jasmim-da-noite, Jasmim-verde, Rainha-da-noite
As abundantes inflorescências surgem na primavera e verão, carregando
numerosas flores tubulares, de coloração creme-esverdeada, que exalam um
intenso perfume, principalmente à noite.
Pode ser conduzida como arvoreta e trepadeira também, através de podas e
tutoramento, perfumando assim calçadas, pátios e cobrindo caramanchões,
arcos, treliças, entre outros suportes. Para atenuar-lhe o forte
perfume, deve ser plantada à meia-sombra, desta forma sua floração será
menos intensa. Diz-se que sua pungente fragrância é uma dos mais fortes entre as
plantas; algumas pessoas a acham enjoativa. Suas flores atraem diversas
espécies de abelhas, beija-flores e borboletas.
Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, O Homem irá ver que dinheiro não se come! (Provérbio Indígena)