Amo as açucenas na branquíssima vertigem do princípio do mundo. Ninguém pode amá-las assim nas madrugadas de linho e de nácar. Ninguém subiu as vertentes da colina mais íngreme com um vestido de noiva amarrado ao corpo. O abandono recortado no ar. Os desejos entorpecidos na alvura dos seios. Os guizos das cabras reclamando o cio. A cera das colmeias na greta dos lábios. O fascínio da luz a incidir nas hastes mais altas.
Uma sépala, pétala, um espinho, Numa simples manhã de verão_ Um frasco de orvalho _ Uma abelha ou duas _ Uma brisa_um bulício nas árvores _ ... E eis-me rosa!
Emily Dickinson
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Nos jardins o descanso é santo. Marcelo Soriano
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Não há grande que não se curve ao colher pequenas flores do campo... Marcelo Soriano
Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, O Homem irá ver que dinheiro não se come! (Provérbio Indígena)