Se cada coisinha que eu sei
correspondesse a um rio... E se cada um deles desaguasse na mesma
foz...Esta não teria senão o tamanho de uma bacia bem pequenina na qual
eu refresco os meus cansados pés. Os rios seriam tão curtos quanto a
minha felicidade, tão estreitos quanto a minha existência, tão secos
quanto a minha solidão. Mas talvez, talvez bem no fundo da bacia, talvez
para lá das lágrimas turvas, e para que eu me possa orgulhar, talvez
sorriam dois peixinhos, que eu, apesar da distância possa contemplar! E
quem sabe... Uma flor se incline e faça nascer, na foz uma flor que eu
possa colher!
Somente depois da última árvore derrubada, depois do último animal extinto, e quando perceberem o último rio poluído, sem peixe, O Homem irá ver que dinheiro não se come! (Provérbio Indígena)
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