sábado, 3 de dezembro de 2011




















Tanta hortênsia, tanta, que olhava para aquelas flores à semelhança de quem olha o zênite em dia de geada, era um azul só, cor do céu, encantava-se com seus olhos agora floridos também.

( Desconheço o autor)

Uma hortênsia azul





















Queria tanto meu jardim florido,
Por belas hortênsias azuis!
Que ao cair do dia, um sonho lindo
Poisar em teus olhos nus...

Queria tanto, o verde das matas!
Auroras rasgando os olhos teus.
Colibris poisando nas raras datas,
Faces ocultadas neste peito meu!

Queria tanto a neblina do céu!
O calor no corpo preenchido de hortênsias
Refletindo o meu amor, por tua essência...

E calado junto ao meu peito
Viria dormir perfumado no meu leito
Um buquê ejetado como um doce véu!


Ledalge