domingo, 29 de abril de 2012


“Se um homem se encontra com o pão em ambas as mãos, ele deve trocar um pão em algumas flores do narciso, pois o pão alimenta o corpo, mas as flores alimentam a alma”
Maomé

Lenda da Flor-Papagaio


E apaixonou-se com esplendor!

Mas, naquele lugar, bem ali...

Ele viu um sedutor colibri...



Beijando aquela flor amada...

Assim sua alma ficou enciumada!



Então ele tentou beijar a planta...

Mas esta flor ficou assustada...

Fechou suas pétalas com jeito de santa...

Pois temia levar uma bicada!



O papagaio falou de seu sentimento...

Para a mágica fada do vento!

Então ela pôs nas suas asas um pó com magia,

Que faria a flor se apaixonar com harmonia!



Porém ela disse que o feitiço era perigoso...

Pois havia um efeito colateral misterioso!

Mesmo assim o papagaio beijou a flor,

Que acolheu esta ave com esplendor!



Mas o corpo do papagaio congelou...

Quando seu espírito se calou!

Assim ele virou outra flor com primor...

Dentro daquela amada flor com calor!



Deste jeito nasceu a flor-papagaio...

No formato de uma cacatua,

Que brilha com a luz do raio,

Ou, sob a cintilante lua.

Luciana do Rocio Mallon


sábado, 28 de abril de 2012




“A consciência de uma planta no meio do inverno não está voltada para o verão que passou, mas para a primavera que irá chegar. A planta não pensa nos dias que já foram, mas nos que virão. Se as plantas estão certas de que a primavera virá, por que nós – os humanos – não acreditamos que um dia seremos capazes de atingir tudo o que queríamos?”
Khalil Gibran

Flor de papagaio






















A flor-de-papagaio tem o nome científico de Impatiens psittacina e é originária do norte da Tailândia

O formato de suas pétalas dá a aparência de um mini papagaio voando. Na verdade, uma das pétalas tem o formato de uma plataforma para o pouso de insetos que são direcionados ao interior da flor para coletar grãos de pólen e levá-los a outras flores para a sua fecundação e mais tarde frutificação.
De acordo com os costumes do país essa planta trás sorte para aqueles que a encontram. A flor-de-papagaio é uma planta rara e que agora está sob proteção do governo da Tailândia.

Jasmim



"Graças aos supremos poderes sensuais, o jasmim é o melhor afrodisíaco que a aromaterapia pode oferecer. No entanto, não deve ser considerado um mero estimulante para o sexo. O jasmim desfaz a inibição, solta a imaginação e deixa a pessoa num estado jubiloso. Num certo sentido, o poder do jasmim só pode ser experimentado por completo por quem se ama de verdade, pois ele transcende o amor físico e libera toda a energia sexual tanto do homem quanto da mulher. É o melhor estimulante do chakra sexual".

Marcel Lavabre

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Papoula



















A papoula é a planta oriental que contém o ópio, usado há séculos. Foram encontradas nos túmulos dos egípcios há três mil anos atrás.
De acordo com uma lenda grega, a papoula foi criada por Somnus, deus do sono, para ajudar Ceres, a deusa do milho, que completamente esgotada pela busca de sua filha perdida, não conseguia mais fazer o milho crescer. As sementes da papoula ajudaram-na a dormir e após o descanso, o milho cresceu outra vez. Os gêmeos Hypnos e Thanatos foram representados coroados com papoulas ou as carregando nas mãos.

Sândalo




Originário da Ásia tropical (especialmente da Índia), é uma arvorezinha que atinge nove metros de altura, com tronco cinzento-acastanhado, ramos lisos e finos e flores rosa-púrpureas. Antes dos trinta anos de vida, as plantas ainda não estão aptas à produção de óleo de madeira de Sândalo.
É usado em rituais como aromatizante ( incenso ) para alcançar a harmonia espiritual.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Lavanda






















Durante a Idade Média foi considerada uma flor do amor, por causa de seu perfume e por suas propriedades de anti-repelente de insetos. Porções de lavanda eram dadas aos recém-casados para trazer boa sorte e pétalas secas da flor eram polvilhadas sobre o leito nupcial.
Dizia-se ainda, que ao carregar ou inalar lavanda permitia que se visse almas do outro mundo. É ainda, considerada como protetora do "olho grande" ou "olho gordo".



No perfume das flores de ameixa,
O sol de súbito surge -
Ah, o caminho da montanha!
Matsuo Bashô



Syringa


















Syringa L., chamado vulgarmente lilás, é um gênero botânico da família Oleaceae. É cultivado pela fragrância de suas flores, cuja cor varia conforme as espécies e as variedades. É encontrado na Eurasia temperada.

A planta é de origem oriental, provavelmente da Pérsia, como indica o seu nome, lilás, do francês lilas, escrito inicialmente lilac, do árabe lîlak, por sua vez derivado do persa nîlak, que significa azulado (do adjectivo nil = azul). O seu nome científico Syringa foi-lhe atribuído por Lineu. Corresponde ao latim syringa (= junco) e evoca a haste oca dos caules do lilás. Foi introduzido na Europa muito provavelmente em meados do século XVI.

A espécie mais frequente é a Syringa vulgaris, o lilás comum. As suas folhas são opostas, ocasionalmente em verticilos de três, decíduas, pedunculadas e cordatas. As inflorescências desenvolvem-se em grandes panículas e em várias espécies possuem uma fragrância intensa. As flores apresentam quatro pétalas, a corola formando um longo tubo na base. A cor mais frequente é o lilás, mas existem espécies com flores de cor branca ou avermelhada.

Flor-borboleta – Rotheca myricoides

















A flor-borboleta é uma planta arbustiva e florífera, caracterizada pelas delicadas e fragrantes flores azuis, semelhantes a borboletas.
Cada flor apresenta cinco pétalas, sendo que destas quatro são de cor azul claro e uma é de cor azul escuro. O aspecto geral da flor lembra uma borboleta, com os longos estames no topo, fazendo às vezes de antenas. Atrai polinizadores, como abelhas e borboletas.

Nomes Populares: Borboleta-azul, Clerodendro-africano, Clerodendro-azul.

Narciso

















Há muito tempo, na floresta passeava Narciso, o filho do sagrado rio Kiphissos. Era lindo, porém, tinha um modo frio e egoísta de ser, era muito convencido de sua beleza e sabia que não havia no mundo ninguém mais bonito que ele.

Vaidoso, a todos dizia que seu coração jamais seria ferido pelas flechas de Eros, filho de Afrodite, pois não se apaixonava por ninguém.

As coisas foram assim até o dia em que a ninfa Eco o viu e imediatamente se apaixonou por ele.

Ela era linda, mas não falava, o máximo que conseguia era repetir as ultimas sílabas das palavras que ouvia.

Narciso, fingindo-se desentendido, perguntou:

— Quem está se escondendo aqui perto de mim?

— … de mim — repetiu a ninfa assustada.

— Vamos, apareça! — ordenou — Quero ver você!

— … ver você! — repetiu a mesma voz em tom alegre.

Assim, Eco aproximou-se do rapaz. Mas nem a beleza e nem o misterioso brilho nos olhos da ninfa conseguiram amolecer o coração de Narciso.

— Dê o fora! — gritou, de repente — Por acaso pensa que eu nasci para ser um da sua espécie? Sua tola!

— Tola! — repetiu Eco, fugindo de vergonha.

A deusa do amor não poderia deixar Narciso impune depois de fazer uma coisa daquelas. Resolveu, pois, que ele deveria ser castigado pelo mal que havia feito.

Um dia, quando estava passeando pela floresta, Narciso sentiu sede e quis tomar água.

Ao debruçar-se num lago, viu seu próprio rosto refletido na água. Foi naquele momento que Eros atirou uma flecha direto em seu coração.

Sem saber que o reflexo era de seu próprio rosto, Narciso imediatamente se apaixonou pela imagem.

Quando se abaixou para beijá-la, seus lábios se encostaram na água e a imagem se desfez. A cada nova tentativa, Narciso ia ficando cada vez mais desapontado e recusando-se a sair de perto da lagoa. Passou dias e dias sem comer nem beber, ficando cada vez mais fraco.

Assim, acabou morrendo ali mesmo, com o rosto pálido voltado para as águas serenas do lago.

Esse foi o castigo do belo Narciso, cujo destino foi amar a si próprio.

Eco ficou chorando ao lado do corpo dele, até que a noite a envolveu. Ao despertar, Eco viu que Narciso não estava mais ali, mas em seu lugar havia uma bela flor perfumada. Hoje, ela é conhecida pelo nome de “narciso”, a flor da noite.

Mitologia grega

domingo, 1 de abril de 2012



























O profeta Maomé considerava que a beleza desta flor era um presente para o espírito: o Narciso é o alimento da alma, dizia ele !

O cravo vermelho











Dizem que as flores têm o poder de mudar destinos. Unem corações, esfriam relações ou alteram de maneira revolucionária os sensíveis mapas do amor. Não acreditava no poder mágico das flores até que um dia tive a rebeldia sacudida pela dúvida. Vamos à estranha e mirabolante história que me deu a sensação de haver dela participado tal o interesse que me despertou.

A novela, atingiu-me no cérebro, exatamente onde mora a senhora dona crença.

Ao recordar-me das acontecências, volto ao quartel das informações para recompor a cena:

À porta da residência do consagrado causídico doutor Príamo Pereira Pinto, estaciona um carro de luxo e dele salta uma mulher trintona, esbelta, linda e dona de uma pinta pretinha debaixo dos olhos. Toca a campainha e antes de lhe franquear a entrada o homem da guarita deseja saber de quem se trata. À pergunta a bela mulher responde com outra:

—É aqui a residência do doutor Príamo?

—Exatamente.

—Poderia vê-lo?

—Não, madame, o patrão está no trabalho. No escritório com toda a certeza.

—Está bem, está bem. Se não o encontro, o meu recado o encontrará.

A sedutora mulher sobraçava um invólucro de celofane e dentro dele, um chamativo cravo vermelho.

—O senhor faça-lhe a entrega quando chegar, com as palavras que eu lhe peço repetir: este é um brinde perfumado da mulher da vida dele.

—Como é o nome da madame?

—Ele saberá pela flor e pelo recado. Obrigado, senhor.

O porteiro Malaquias viu o carro partir em disparada. Estava zonzo. Não sabia se era pela beleza da mulher, pela flor ou pelo discurso que se comprometeu repetir. Pelo sim ou pelo não o certo seria dar ciência do ocorrido à mulher do doutor Príamo. O que acabava de acontecer poderia ser uma brincadeira de mau gosto e ninguém melhor do que dona Serenilda, a patroa, para guardar o recado. E foi o que ele fez.

A mulher do advogado assustou-se,- e muito, - mas só por dentro, pois, por fora, foi fiel ao nome. Sereníssima ouviu o blá-blá-blá do porteiro, recebeu carinhosamente o cravo vermelho e foi à forra...

Minutos depois autorizava a entrada de um táxi na mansão e o motorista recebia instruções:

—O senhor irá ao endereço que estou lhe passando e procurará o doutor Príamo Pereira Pinto. Vai lhe entregar esta flor com um recado verbal. O senhor dirá: este brinde perfumado é enviado pela mulher da vida dele. E nem mais uma palavra, está bem?

E enfatizou:

—Nem uma só palavra. Nem de quem e nem onde a flor lhe foi entregue.

Com a mesma pressa que chegou, saiu. Rumou para o escritório do doutor Príamo conversando com os seus botões: que mulher admirável essa, meu Deus! O marido no trabalho e ela se lembra dele. Faz um mensageiro especial e lhe manda uma flor. Que mulher extraordinária! Um exemplo...

E não houve demora no trajeto e nem o motorista esperou muito para ser recebido. A secretária do destinatário, no princípio pensou fosse um mimo para ela. Depois caiu em si e se dirigiu ao chefe:

—Doutor Príamo. Está ai fora um homem com uma flor para presentear-lhe. O senhor o recebe?

—Claro. Por que não?

O advogado era um homem que exibia seriedade, sisudez, e em razão disso era natural aparentasse curiosidade ou estupefação.

O motorista emocionado e com voz modulando romantismo entregou o cravo vermelho, deu o recado como se recitasse um “script”, despediu-se e quando saía o jurisconsulto barrou-lhe os passos:

—O senhor não sairá daqui sem me contar essa história todinha. Desejo ampla informação: qual foi a mulher que me mandou o presente?

O motorista sentiu-se acuado. Tergiversou. Gaguejou, relutou, mas acabou por entregar os pontos. Contou que a flor lhe fora enviada por uma distinta senhora moradora à rua das Begônias, 31, esquina com a rua das Amendoeiras. Posso ir agora?

O doutor Príamo despediu-se do emissário, mas não sem antes molhar-lhe as mãos com uma cédula novinha, novinha...

Estava feliz, feliz demais.

À noite o advogado voltou para a tranqüilidade do lar. Esperava-o, sem dúvida, a mais perfeita de todas as companheiras. Era essa a definição, que lhe adoçava o pensamento. Ao passar pela joalheria Dryzun, respondeu generosamente ao recado falado com uma cintilante pulseira de brilhantes.

Ao entrar radiante em casa foi logo perguntando em alta voz:

—Onde está o grande amor da minha vida?

E de lá de dentro uma resposta sublinhada pela raiva e pelo ódio:

—No quarto. Arrumando as malas para sair de sua vida... Definitivamente, entendeu bem?

E não houve argumento que demovesse a sereníssima Serenilda.

Ela saiu na mesma hora de casa, hospedou-se no Hotel Fasano, onde proibiu lhe passassem telefonemas. Visitas só do advogado que lhe prepararia o divórcio. Uma semana depois estava no Hassler, em Roma e em seguida adquiriu residência nobre na Corte D’Azur. Com o Mediterrâneo lavando-lhe as pupilas e o champanhe ensopando-lhe os pensamentos enfartados de planos dionisíacos. Bendito cravo vermelho, bendita conta na Suíça que o marido colocara, havia tempo, em seu nome.

Enquanto a vingança da mulher era diluída em noitadas regadas a finos licores, o doutor Príamo, triste e desorientado, andava de Herodes a Pilatos em busca do responsável pela criminosa urdidura ou pelos motivos de tão impiedoso equivoco. E nada. Usou o seu grande prestigio junto aos escalões da Polícia, mas as investigações não prosperaram.

Por fim, sem saber o rumo da sua adorada Serenilda, enfrentou o advogado dela, assinou o divórcio. Deliberou mudar de rumos definitivamente. Embarcaria para a Europa e de lá haveria de viver dias venturosos ainda prometidos pelo seu vigor etário. Recursos lhe sobravam com fartura. A conta na Suíça em nome de Serenilda jamais foi questionada e nem poderia sê-lo. E nem fez falta.

Agora era ele que estava com o pé no Velho Mundo, ali em Guarulhos, aguardando embarque, quando ouviu o seu nome pronunciado cristalinamente pelo autofalante:

—Doutor Príamo, favor comparecer ao balcão da Alitalia.

Aturdido, correu para o balcão da Alitalia:

—Chamaram aqui o doutor Príamo?

—Chamamos, senhor. Ele já está sendo atendido aqui ao lado.

A mocinha apontou para um belo casal e comentou:

—Acabaram de se casar. Saíram da Igreja para o Aeroporto...

O advogado aproximou-se dos dois pombos e pode assistir perplexo a uma inesperada cena de amor que lhe apunhalou o centro do coração. A moça madura, com uma pinta enfeitando-lhe o rosto, beijava apaixonadamente o companheiro.

Quando terminou, proferiu docemente um discurso de amor para quem quisesse ouvir:

—Agora lhe dou um brinde perfumado com a significação de que serei sua por toda a vida. E lhe entregou um lindo cravo vermelho...

O jurisconsulto durante toda a viagem procurava esconder as insistentes lágrimas de dor. Mundo estranho, pensou. Muitos Príamos, muitos cravos, mas Serenilda só uma...

E foi quando sentiu desabar sobre ele a desdita inapelavelmente. Estava nos jornais a notícia vinda de Roma: um casamento chiquérrimo pegara de surpresa a nobreza italiana. O exuberante Conde de Via Ápia discretamente se casara com uma brasileira sangue azul, da linhagem dos Bragança. Tratava-se de Serenilda Alcântara ‘Passos’. Ela, da casa dos Passos, e ele muito louvado pela fortuna acumulada e aplaudido por um hobby: era um dedicado plantador de cravos. Cravos vermelhos. E perfumados.

Olavo Drummond

kalanchoe

















O kalanchoe tem um significado especial, considerada a flor-da-fortuna e felicidade , é originária da África.
Os tons desta linda flor, variam entre vermelho, alaranjado, amarelo, rosa, lilás e branco. Geralmente alcança uma altura máxima de 30 cm e se adapta a um solo solto bem drenado e fértil. Os locais indicados para o cultivo são lugares bem iluminados (varandas e jardins), pois a planta é bastante resistente.

Lenda da Flor-da-Fortuna



















Há muitos anos , perto da Índia, havia uma garota chamada Shankara que morava com os seus pais, num sítio, onde guardavam moedas de ouro espalhadas, dentro dos vasos e dos objetos de decoração da casa.

Um certo dia, os pais da menina estavam trabalhando na roça. Quando ladrões, ao saberem da estória do tesouro, invadiram as terras e mataram o casal. Shankara viu tudo pela janela e rezou para que não fosse morta. Então um anjo surgiu e escondeu a menina dentro do lustre do teto. Depois a criatura angelical transformou as moedas de ouro em uma planta exótica. Após alguns segundos os bandidos entraram na residência e reviraram o local em busca do tal tesouro. Mas depois de muitas horas, os marginais saíram frustrados de mãos abanando.

Desta maneira o anjo apareceu, novamente, tirou a criança do esconderijo e disse-lhe:

- Você nunca será roubada, pois quando um bandido aproximar-se de você, as moedas de ouro se transformarão numa planta chamada Flor-da-Fortuna.

A partir daquele momento Shankara viveu em oração sempre fazendo caridade aos mais pobres. O tempo passou, esta jovem envelheceu, faleceu e foi enterrada num cemitério. Alguns dias depois uma planta, com flores perfumadas, começou a nascer de dentro do seu caixão e foi batizada de Flor-da-Fortuna.

Reza a lenda que a casa de Shankara ainda existe e que as flores, de dentro de sua residência, viram moedas de ouro depois da meia-noite.

Anêmona





















Também conhecida como a flor do vento, pois o nome é derivado da palavra grega anemos (vento). A tradição diz que Afrodite criou esta flor como recordação do seu amado Adônis. Os gregos a associavam a Zéfiro, deus do vento oeste, ao passo que os cristãos acreditavam que ela brotava aos pés da cruz a partir do sangue de Jesus. Ela simboliza o abandono ou o desamparo.

Lilás


















Nativa da Turquia, o nome desta flor deriva da palavra árabe laylak ou da persa nylac, que significa azul. A flor roxa representa o primeiro amor, enquanto a branca simboliza a inocência. Houve época em que se acreditou que estas flores afastassem a Peste Negra.

Jasmim






















Conhecida no Oriente como um símbolo de boa sorte e de acréscimo, esta flor foi levada para a Europa por Vasco da Gama, o explorador, no século XVI. Os chineses a chamam de yeh-hsi-ming. As noivas italianas às vezes usam um ramo de jasmim nos casamentos. O nome deriva da palavra ysmyn do antigo persa. Tradicionalmente, esta flor é usada na magia para atrair amor e dinheiro, e para fortalecer as habilidades psíquicas. Ela simboliza a elegância.

Gardênia

















Na China, esta flor representava a graça divina, a sutileza e o talento artístico, ao passo que, nos estados do sul dos Estados Unidos, significava hospitalidade. Houve uma época em que foi conhecida como Capejasmine (jasmim do Cabo), devido a uma espécie encontrada na África do Sul. Durante o século XIX, esta flor era freqüentemente usada pelos cavalheiros em seus trajes a rigor. A gardênia simboliza a doçura.

Dedaleira


















Seu nome em inglês (foxglove) deriva do nome do inglês antigo foxes glofa, ou "dedos de uma luva". Os antigos achavam que as marcas existentes nas flores eram as impressões digitais das fadas e associavam esta flor a elas. Para os vitorianos, a flor simbolizava falta de sinceridade. A semente contém digitális e são venenosas.

Dália





















Quando os conquistadores chegaram ao México, descobriram que os astecas comiam tubérculos de dália como uma iguaria; eles chamavam essa flor de cocoxochitl. Ela representa a instabilidade da perfeita beleza física.

Áster



















O nome desta flor significa "estrela", pois dizia-se que ela brotava da poeira de estrelas que a deusa Virgo espalhava sobre a terra. Conhecida na Inglaterra como starwort (planta das estrelas), a partir de 1637 seu nome mudou para Michaelmas daisy. Na Europa, a tradição afirma que a áster afasta os espíritos malignos. Ela simboliza inícios que conduzem a coisas maiores.

Campainha ou campainha-azul























Na Escócia, esta flor e conhecida como Deadmen's Bells (Sinos dos Homens Mortos). Existe uma tradição que diz que se você ouvir uma campainha azul tocar, trata-se de um agouro de morte. Estas flores estão associadas às fadas e ao encantamento. Elas simbolizam a constância.

Calêndula



















Popularmente, ela é conhecida como mal-me-quer e é muito parecida com a margarida, só que tem um perfume característico que a identifica: o nome desta flor é calêndula.

Pertencente à mesma família das margaridas - Asteraceae Compositae -, a calêndula (Calendula officinalis) é originária da Europa meriodional e se relaciona intimamente com o sol. Curiosamente, essa florzinha abre suas pétalas assim que o sol nasce e as fecha na hora em que ele se vai. Aliás, seu nome é derivado de uma palavra latina - Calendae - que significa "primeiro dia de cada mês".

Camélia




















Apreciadas pelo brilho da folhagem e pela delicadeza das flores, algumas camélias exibem um aroma sutil. É o caso da variedade Cammelia sinensis, uma árvore de até 15 m de altura com flores brancas e perfumadas, e da Cammelia sasanqua, ou camélia aromática, que tem flores de cores que variam do rosa claro ao púrpura.

Clerodendro perfumado





















Durante o inverno, as pontas do clerodendro perfumado exibem grandes e vistosas inflorescências branco-rosadas. Esse arbusto chega a até 1,80 m de altura. A espécie exige sol pleno e é tolerante a regiões de frio moderado e com maior umidade. (Existem clerodendros de outras cores, mas sem perfume, normalmente são trepadeiras)

Rosa





















A mais popular das flores alia beleza e perfume inconfundíveis. Cultivada isoladamente em jardins ou também em conjunto, a rosa (Rosaceae) floresce durante o ano todo.

Jacinto



















O jacinto (Hyacinthus orientalis) apresenta perfume adocicado e intenso. Suas flores em formato de espiga desabrocham na Primavera e podem aparecer em seis tonalidades: branca, amarela, rósea, vermelha ou azul.

Manacá-da-serra



























Árvore de pequeno porte (com 3 m de altura, em média), o manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) produz flores grandes e cheirosas. Formadas geralmente no Inverno, elas mudam de cor com o tempo! Inicialmente brancas, vão ficando lilases e quando se desprendem dos ramos estão roxa-escuras.

.

Lavanda


















Também chamada de alfazema, a lavanda (Lavandula angustifolia) é uma planta aromática com 60 a 90 cm de altura, originária da região do Mar Mediterrâneo (entre a Europa e a África). Suas pequeninas flores lilases, azuis ou roxas surgem durante o Verão.

Narciso





















As flores amareladas e vistosas do narciso (Narcissus x cyclamineus) também se destacam pelo aroma suave. Formadas no final do Inverno e início da Primavera, elas aparecem solitárias na ponta da longa haste floral.

Boca-de-leão



























A boca-de-leão (Anthirrhinum majus) recebeu este nome por causa de suas flores em formato de tubo que, quando apertadas, lembram a boca do famoso felino africano. Encontrada em diversas cores no Inverno e na Primavera, apresentam um aroma agradável.