quarta-feira, 7 de janeiro de 2009








Ela dançando parecia a imagem
da roseira que os ventos estremecem.
Tais os perfumes que fugiam dela,
tal a impressão de rosa espetalada.

Rodopiava ligeira, os pés tão leves
mal tocavam no chão; nos doces ares
parecia parar, visão graciosa,
com o seu branco vestido inesquecível.

Que pensamentos fáceis e felizes
se escondiam por trás dos seus cabelos,
soltos à força do rodar das valsas!

Que sentimentos doces de esperança
não te animavam, clara Josefina,
ó dançarina frágil como as rosas...

Augusto Frederico Schmidt

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