Essa rosa de brancura que me dás,
eivada de incerteza… e de dor.
Sei que teu amor… Esse me apraz,
tem da rosa branca, a sua cor…
Mas a rosa existe… uma certeza.
É quadro exposto sem a moldura;
É nua e branca… a sua beleza,
seus róseos seios, são a ternura…
És deusa projectada na lua,
essa alma é bela… e está nua;
Como uma rosa bela, de amor…
Acredita essa rosa é minha;
Criei um altar e a fiz rainha,
sou o jardineiro, dessa flor…
António Zumaia
Estoril - Portugal
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