sábado, 3 de dezembro de 2011

Uma hortênsia azul





















Queria tanto meu jardim florido,
Por belas hortênsias azuis!
Que ao cair do dia, um sonho lindo
Poisar em teus olhos nus...

Queria tanto, o verde das matas!
Auroras rasgando os olhos teus.
Colibris poisando nas raras datas,
Faces ocultadas neste peito meu!

Queria tanto a neblina do céu!
O calor no corpo preenchido de hortênsias
Refletindo o meu amor, por tua essência...

E calado junto ao meu peito
Viria dormir perfumado no meu leito
Um buquê ejetado como um doce véu!


Ledalge

2 comentários:

  1. Bah! Nádia, como são lindas as hortênsias. Eu que costumo viajar para o meio-este de Santa Catarina, encontro elas sempre pelos caminhos, para serem contempladas com amor. Como gostaria de encontrar hortênsias e outras flores nos caminhos ou nos vergéis(?) da cidade do Rio de Janeiro.

    ONDE ESTÃO AS ROSEIRAS MEU RIO DE JANEIRO?

    Chamam-te de cidade maravilhosa,
    meu querido Rio de Janeiro.
    E és tão belo, como os antigos sambas-enredo.

    Eu sou o beija-flor, neste vôo pioneiro,
    em busca de uma resposta, um sonhador.
    Abro as asas sem asas pelo céu azul,
    à procura de quem simboliza o amor.

    Passo pelo magnífico Maracanã
    e ouço o grito hexa-campeão
    da empolgante torcida do Flamengo...
    O tapete verde da Tijuca
    me envolve, numa bruma de emoção.
    Chego à zona sul
    e pouso no Cristo Redentor.
    Avisto a inesquecível Ipanema,
    com as suas mulheres douradas, morenas,
    embaladas pelo doce balanço do mar.
    E as silhuetas inesquecíveis
    da Lagoa Rodrigues de Freitas a me guiar.

    São tantos outros lindos cenários,
    vistos deste abençoado relicário...

    Sigo meu vôo até o Pão de Açúcar,
    avisto outra beleza estonteante da natureza,
    a encantadora Copacabana,
    princesinha do mar, é majestade, é realeza.

    Mas, onde estão as roseiras?

    Neste vôo entre tantas serras,
    outrora verdejantes, não se via guerras,
    nem chumbos perdidos, massacrantes.
    Já não consigo encontrar as roseiras
    nas praças, nos jardins de cada lar, como antes.

    As rosas estão prisioneiras,
    não exalam seus perfumes de sutileza
    entre os homens, sufocados por ramas de pedras...
    Até a saudade daqueles tempos
    calmos, que não voltam mais,
    passa por mim como o vento.
    Mas as rosas não desaparecerão do meu coração, jamais!
    Jogarei pétalas poéticas de esperança
    sobre ti, meu Rio de Janeiro.
    E as roseiras voltarão, no futuro, com as nossas crianças!
    As rosas não falam, já dizia Cartola.
    Mas logo estarão pelos caminhos da cidade maravilhosa.

    Sanches Figueiredo

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  2. Lindas flores, linda poesia!
    Tenha uma excelente terça-feira!

    “Para o legítimo sonhador não há sonho frustrado, mas sim sonho em curso.” (JefhCardoso)

    Convido para que leia e comente “O CHEIRO DO DIABO” em meu blog http://jefhcardoso.blogspot.com/
    Abraço de um blogueiro navegante!

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