Poucas flores podem ser consideradas tão fidalgas quando a camélia, cuja linhagem remonta a muitos séculos, na China, Japão e Coréia. Favorita dos mandarins e monges chineses, curiosamente ela é associada a dois personagens completamente diferentes: um simples padre jesuíta, cujo nome, Georg Kamel, deu origem ao nome desta planta e uma bela cortesã francesa, Marie Duplessis, que o famoso escritor Alexandre Dumas imortalizaou com o nome de Marguerite Gauthier, em seu célebre romance A Dama das Camélias, por volta de 1840.
Georg Kamel nasceu na Morávia em 1660. Na China onde foi trabalhar como missionário, encantou-se por uma flor cultivada pelos chineses, que passou a divulgar. Muito respeitado no círculo botânico, com inúmeros trabalhos publicados, somente trinta anos após a sua morte foi homenageado: a flor que tornara conhecida recebeu o seu nome. Como o latim não tem a letra *K*, ela foi substituída pelo *C*, dando origem a Camellus. Assim surgiu a palavra Camelia.
As flores da Camélia são muito sensíveis, até mesmo ao tato onde podem escurecer em manchas marrons ao serem manuseadas. No frio intenso também suas flores murcham.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
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