Busco nas flores o apelo carinhoso
como o prisioneiro da ilha do diabo que acariciava as escolopendras.
As flores já não se usam
mas olhadas daqui, por entre as grades,
são corpos disponíveis que aceitam e se oferecem.
Aqui, a sós, onde ninguém me ouve,
nem vê, nem sente, nem sequer suspeita,
poderei olhá-las como os enfeitiçados
olham,
e em silêncio falar-lhes,
sem palavras,
apenas com o mover das sobrancelhas.
(...)
Acaricio a flor no seu vaso de plástico
e vou
Vou por aí.
António Gedeão
como o prisioneiro da ilha do diabo que acariciava as escolopendras.
As flores já não se usam
mas olhadas daqui, por entre as grades,
são corpos disponíveis que aceitam e se oferecem.
Aqui, a sós, onde ninguém me ouve,
nem vê, nem sente, nem sequer suspeita,
poderei olhá-las como os enfeitiçados
olham,
e em silêncio falar-lhes,
sem palavras,
apenas com o mover das sobrancelhas.
(...)
Acaricio a flor no seu vaso de plástico
e vou
Vou por aí.
António Gedeão
Nádia, da flor (foto) eu nem vou dizer que é maravilhosa porque sou suspeito. Desde muito pequenino eu achava "fenomenal" enfiar uma semente no chão, cuidar dela... enfim uma planta. Uma coisa com vida. Dependeu um pouco de mim para crescer. Eu, com muito carinho, olhei e olho para ela todos os dias. Me dizem: "Que coisa mais normal, isso aí é "mato". Em qualquer lugar se encontra...
ResponderExcluirNem me preocupo. O que me interessa é que para mim é linda. Eu a plantei e cuidei. Ela até deve sentir minha presença!
Deus não fez nada feio. O nosso interior é que enxerga o bonito e o feio. A imagem de qualquer flor só pode ser maravilhosa. Foi feita para enfeitar nossa vida.
DA MESMA FORMA, OS AMIGOS QUE NOS SUPORTAM!
Minha querida e linda amiga. Um ecológico beijo.
Manoel!
ResponderExcluirA vida é fenomenal, viver é fenomenal e você é um amigo fenomenal também.
Obrigada por colorir meus blogs com suas palavras.